sexta-feira, março 21

Tempestade



Quando chegas
És brisa leve
Soprando devagar
No meu ouvido.
Remoinho de vento
Que me percorre
Que me abraça e enlaça.
Quando me tomas o corpo
És tornado,
Furacão.
Rodopio nos teus braços
Elevas-me no espaço
Fico presa no teu centro
Arrasas-me os sentidos
Anulas-me a vontade.
E vento me torno também
E sou também tempestade.

Da autoria da
Encandescente-minha-talentosa-amiga-correspondente-exclusiva
deste
Blog-e-cada-vez-mais-famosa-e-que-já-publicou-três-livros.
Fotografia de Kamran Efendiev

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